domingo, 27 de maio de 2007

E aí...

Continuo brigando com a gripe, essa noite se o Rodrigo não tivesse saído para comprar um anticongestionante pra mim eu não teria conseguido dormir, esse meu marido é tudo de bom, amo ele demais e cada dia mais.
Durante o dia voltou a fazer muito frio e ventar fiquei quietinha pra ver se não pioro porque agora tô com uma tosse chata que incomoda lá na cicatriz, mesmo segurando quando vou tossir, ainda sinto incômodo.

Mas vamos voltar no dia 05/05 quando os meus dois tesouros chegaram em Uberaba, eles chegaram quase na hora do almoço, ai que saudade, que vontade de agarrar muito aqueles dois, mas minha mãe ficava em cima, com medo do Henrique pular em cima de mim, ou sem querer me machucar e eu ainda tentar pegá-lo e fazer esforço, mas no fim do dia nós já estávamos nos controlando, tadinho, ele estava com muita saudade e às vezes vinha com muita sede e eu tinha que barrá-lo, até hoje ainda é assim mas agora ele já sabe como agir.
De noite resolvemos ir no Carrefour pra minha mãe comprar algumas coisas e eu cismei que queria ir também, foi a minha primeira saída mais longa, evitei andar nas baias de comida e o Rodrigo ficou comigo o tempo todo, andando bem devagar, tive que sentar porque comecei a me cansar e sentir uma dorzinha na barriga, tudo bem, depois de um tempinho voltamos pra casa, minha mãe havia comprado 4 pizzas para assar pro pessoal, essas eu não fiquei nem perto já que pizza é uma das minhas tentações, também não estava me sentindo muito bem, fiquei achando que não deveria ter ido ao Carrefour.
Dormi no quarto com o Rodrigo e o Henrique cuidando de mim dessa vez mas a noite foi tranquila, só o Rodrigo conseguiu arrumar o meu "ninho" pra eu conseguir dormir.

No dia seguinte havíamos combinado com o Dr. luix de ligar pra ele por volta das 10:30hs para combinar onde nos encontraríamos para tirar o dreno (que maravilha). Ficou certo de irmos para o Hospital onde eu havia feito a cirurgia por volta de 10:50hs e lé fomos nós, eu, Rodrigo e mamãe, sempre com as meus líquidos me acompanhando, chegamos lá e nada do Dr. Luiz, devemos ter esperado no mínimo uma hora até ele ligar e mandar me colocarem na enfermaria que ele já estava chegando, só um podia entrar e a minha mãe é que foi, não gostei de ter ficado na enfermaria com outras pessoas passando mal, eu já estava um pouco nervosa pela espera e com um pouco de medo de tirar aquele cano que tanto me encomodava, finalemente ele chegou com os curativos, olhou tudo e começou a tirar, não quiz ficar olhando, sempre fui curiosa pra essas coisas mas no dia anterior fiquei olhando demais quando minha mãe tava fazendo curativo e limpando o local onde saía o dreno e acabei quase desmaiando, achei melhor ficar de olhos fechados só esperando, não vou mentir que não doeu porque o local já estava inflamado e incomodou bastante, mas quando acabou foi um alívio enorme, minha mãe disse que era muito grande, da grossura de u polegar e com +/- uns 30cm, tava explicado tanto incômodo. Ele disse que eu poderia ter febre e que agora era a hora que a tal fístula aparecer, (ah, não, eu já havia me esquecido dela?!) então fomos pra casa da Tia Alzira com alta pra eu poder ir embora pra Araxá no dia seguinte bem cedo.
Estava eu tranquila tomando os meus líquidos quando comecei a observar que quando eu bebia algo a secreção que saía do buraco do dreno aumentava, quando tomei um iogurte de pêssego e resolvi cheirar o curativo achei que estava com o cheiro idêntico ao do iogurte, tirei a prova quando tomei um chá quente e o líquido saiu quente, fiquei meio apavorada, pedi pra minha mãe ligar pro Dr. Luiz, pela primeira vez o celular estava desligado,
comecei a ter calafrios e quando medimos estava com 38°de febre, resolvi que tinha que tomar o Tylenol mas e se ele não fizesse efeito, tava tudo saindo, será que eu não iria ficar fraca, tudo que eu bebia saía, por quê isso tinha que acontecer, e era só compressas e compressas e as gases que tínhamos que trocar pois tudo ficava encharcado, o pijama, a cinta, era muito ruim, finalmente minha mãe conseguiu falar com ele, eu já estava tão nervosa que não queria falar, então confirmou-se o que eu tanto temia eu estava com uma pequena fístula,
mas como ele havia dito o próprio organismo iria cuidar dela, era para eu manter tudo da mesma maneira, trocando mais vezes os curativos e esperar que dentro de uns 3 a 4 dias ela começaria a fechar e que poderíamos viajar pra Araxá tranquilos (todos menos eu).

Tenho que fazer um aparte aqui, a tal fístula que lemos em quase todos os blogs e sites sobre a cirurgia, que pode levar o paciente à morte, que a Lú Coelho teve, é a tal que não pode dar dentro de 48hs, a que eu tive, procurei saber, quase 60% das pessoas que fazem a cirurgia aberta pode vir a ter e muitas vezes nem percebem, eu é porque sou meio desesperada, não sabia dessoa hipótese e muitas vezes fuço demais, o que nem sempre é bom, porque depois acho que sei sobre tudo o que está acontecendo e não é assim que funciona, não podemos confundir a nossa cirurgia com a de mais ninguém, cada uma é única e nínguém sabe melhor do que o SEU MÉDICO!

Pessoal, amanhã faço 1 mês de ciru, mas só vou contar dia 30 porque é o dia que farei minha consulta de um mês, vou perder dois dias de papinha...sacanagem!!! Bjim

sábado, 26 de maio de 2007

Então...

Ai gente, tô numa gripe de matar, o Dr. Luiz deixou eu fazer uma caminhada de 20 min todos os dias e quando estava calor lá ía eu toda feliz da vida fazer a minha pequena caminhada aí chegou este frio louco e eu resolvi não deixar de fazer e saí , bem agasalhada mas num frio feroz, pronto, bastou pra gripe me pegar, tô sem sentir gosto nenhum, com o nariz super entupido e num desânimo que só Deus sabe. Graças à Deus vou em Uberaba na quarta-feira, fazer a minha consulta de 30 dias e ele vai me passar a dieta pastosa, estou louca pra comer purê de alguma coisa, esta faze líquida não é fácil, a força de vontade tem que ser sua companheira constante, não aguento mais, suco, gelatina, água de côco, iogurte, quero sentir mais o sabor, ainda bem que está perto, a única coisa que eu não canso são os caldinhos que a minha mãe faz, como já disse eu prefiro coisas de sal então como são só duas vezes no dia eu tento curtir o máximo e então vou levando, AAHHH, eu não estou conseguindo atualizar aqui de casa a minha faixinha de contagem de peso então PASMEM, do dia da cirurgia até hoje foram 11Kg e +/- 200g ELIMINADOS, mais do que o Dr. Luiz previu pois ele disse que o normal é 10% do peso de quando realizou a cirurgia que eram 95Kg então passei dos 10%, isso é tudo de bom, vale a pena a agonia dessa fase líquida. Bjim

Então vamos a minha estorinha....

01/05/07 - De manhã acordei toda animada para a minha alta e fiquei esperando, apareceu lá pelas 10:00hs uma enfermeira dizendo que já vinha me dar banho porque o Dr. Luiz já viria me dar alta, tomei banho e fiquei aguardando para que ele nos ensinasse (eu e mamãe) a fazer os curativos, passar os remédios que eu teria que tomar e outras coisas mais...então ele chegou...
teve uma passagem engraçada, eu estava com uma sonda do lado esquerdo que tinha duas mangueirinhas e uma era ligada em uma bolsinha onde saía um líquido esverdeado e do lado direito tinha um dreno com uma mangueira pequena e um coletor que vivia babando e saindo um pouco de secreção e que eles trocavam quando estava molhado mas na maioria das vezes as(os) enfermeiras(os) esqueciam e eu ficava com aquele troço molhado um tempão, mas por causa da preocupação com a danada da fístula eu não tirava os olhos da tal bolsinha do líquido esverdeado preocupada com o que estava saindo por ali e mesmo encomodada com a lambança que o coletor do lado direito fazia, nem estava aí pra ele, quando o Dr. Luiz chegou e foi organizar todos os curativos, ele tirou a sacolinha do líquido verde que eu ficava vigiando, fechou a outra mangueirinha colocou um micropore para segurá-las e pronto então veio falar do dreno do outro lado, esse sim era o que eu deveria ter vigiado, é por ali que temos que observar o tipo de secreção que está saindo, então perguntei da fístula, como eu deveria proceder se por acaso eu visse algo que eu tinha acabado de tomar saindo por ali, ele me disse: - O preocupante de uma fístula são as primeiras 48 hs, se acontecer de se formar uma depois disso o próprio organismo se encarrega de fechá-la. Ok. Curativos: passar "povidine" em todos os buraquinhos o da sonda, na cicatriz passar por cima do micropore mesmo, trocando algumas poucas as vezese e no dreno, trocando o coletor do dreno quando achasse necessário porque ele continuava com uma secreção constante saindo dele, o que virava uma meleca. Acabei esperando o caldinho do hospital prir embora pois já estava na hora do almoço só que o que veio eu achei meio grossinho e não consegui tomar as dez colheres. Fui pra casa da Tia Alzira, feliz da vida, com a receita de um vidro de antibiótico e de um remédio chamado Label que é um complexo de ranitidina para dor no estômago, que deverá ser usado por 2 meses de 8 em 8hs (odeio este, o gosto dele é insurportável, muito doce) e pronto. Chegando lá fui ligar pro Rodrigo e para o Henrique contando da alta e para matar um pouco as saudades, lá na Tia Alzira, na cozinha tem sempre uma mesa posta de biscoito, bolos e outras guloseimas eu passei por lá mais nada disso mexeu comigo, o cheiro do almoço também não me chamou a atenção, então fui me acomodar no quarto onde eu iria dormir, que dificuldade para descansar o corpo, não consigo deitar de barriga pra cima, só se ficar meio sentada, esse era o único jeito, a Tia Alzira e a Dina (ajudante) arrumaram um monte de travesseiros e almofadas para eu fazer o que eu chamava de meu "ninho" mas relamente foi difícil, no hospital com a cama reclinada era bem mais fácil, me deu até saudade (CREDO), minha mãe ficou dormindo comigo no quarto, ela acordava toda vez que eu levantava pra eu ir ao banheiro e aí era uma peleja pra eu me ajeitar de novo.

Durante toda semana era esse batidão, às 06:00hs quando parece que o sono ficava mais gostoso, tinha que acordar pra tomar o tal remédio horrível (LABEL) dormia mais um pouco até as 8:00hs da manhã quando eu tinha que começar a me alimentar com os líquidos e aí de meia em meia hora era impossível dormir de novo e continuava esse batidão até as 22:00hs, quando tomava de novo o remédio e aí podia dormir. Essa maratona durou a semana toda, alguns dias chorei sem motivo, quando falava com o Henrique então era fatal, abria a boca de saudades, com o tempo o cheiro de comida começou a mexer mais comigo e eu invetei de cheirar as coisas que eu tinha vontade e a vontade era amenizada, faço isso até hoje. Na sexta-feira o Dr. Luiz foi lá me ver, disse que estava tudo bem, que ele tiraria o dreno (que incomodava muito) no Domingo e na Segunda eu poderia voltar pra Araxá, Rodrigo e Henrique iriam lá para Uberaba no dia seguinte já para nos buscar também. Depois eu volto.....Bjim

domingo, 20 de maio de 2007

Que amanhã demorado hein?

Mil desculpas, estou ficando lá na minha mãe durante o dia e lá não tem computador, quando chego em casa à noite não tenho muito ânimo pra vir pra net, meu maridão tá tendo que cuidar de tudo aqui em casa, lavar, cozinhar, cuidar do filhote, agora que eu tô podendo lavar uma louça com ele ou ajudar nosso filho no banho, não me sinto muito bem vendo ele fazer tudo e eu aqui na net grudada, adorei saber que tem um monte de gente torçendo por mim e doidas pra saber mais da minha recuperação pós cirúrgica então vamos lá....

29/04 - A enfermeira chefe do CTI conseguiu falar com o Rodrigo pelo celular e ele já estava na porta do hospital esperando a minha ida para o apto. pegaram a minha cinta com ele pois eu não poderia levantar sem ela e então me levaram pro quarto, meu maridão estava na porta do CTI já me esperando, fui num sofá cadeira de rodas, achei o máximo, chegando no quarto me colocaram num sofá ao lado da cama (já estava farta de ficar deitada) e questionei o porque de eu estar com as faixas nas pernas ainda, o enfermeiro disse que ía só acabar de me acomodar e tiraria e então chegou a Fabiana (enfermeira que vai operar também, lembram?) e achou um absurdo eu ainda estar com as faixas, foi logo tirando tudo e eu achei uma maravilha. Tomei muuuuuiiito soro, afinal sem comer não tinha outro jeito de eu permanecer hidratada, minha mão estava bem dolorida onde eu estava recebendo o soro e as medicações, mas isso não era nada, não senti dor alguma na cirurgia, só arrumei uma dor no ombro esquerdo que incomodava muito, deve ter sido o jeito na hora da cirurgia. Depois das 14:00hs era horário de visita e minha mãe, meu pai e a Tia Alzira vieram me ver, a mamãe foi com o Rodrigo no Carrefour comprar alguma coisa pra ela comer mais tarde e também para o meu maridão comer algo, ele estava até aquela hora sem comer nada, não quiz almoçar no hospital porque achou que eu iria ficar com vontade (é ou não é um amor esse meu marido?) mais tarde o papai e a Tia Alzira foram embora e ficou a mamãe e o Rodrigo então o Dr. Luiz apareceu, sempre com aquela calma maravilhosa e eu reclamei da sonda urinária, já estava começando a arder e então ele tirou, perguntou se tava tudo bem e disse que voltaria mais tarde para me dar o meu primeiro gole de água (Que sonho!).
Mais tarde o Rodrigo teve que voltar pra Araxá e eu fiquei meio triste, porque queria que ele ficasse mais comigo afinal ele iria emendar o feriado e podia ir embora no dia seguinte de manhã, mas tudo bem, afinal nosso pititinho estava sem nós dois e assim ele ainda pegaria ele na minha sogra ainda aquela noite. Como prometido o Dr. Luiz veio me dar o meu primeiro gole de água, ele mostrou a quantidade, 20ml, mais ou menos dois dedos, e me ensinou como beber de pouquinho em pouquinho, fiz tudo certinho e não senti nada. Avisou a mamãe que no dia seguinte eu começaria a tomar esse tanto de 30 em 30 min, das 08:00 da manhã às 10:00 da noite, variando com suco do hospital, caldo do hospital no almoço e na janta e que ela providenciasse água de côco e gatorade. Isso eram quase 10:00hs da noite e ela ficou doidinha pensando como que ela, que não havia visto nenhum lugar perto que vendesse essas coisas, iria fazer pra comprar isso no dia seguinte... Durante a noite fiz xixi algumas vezes na comadre mas tive uma noite tranquila, fora o entra e sai de enfermeiras(os) trocando soro e me dando injeções.

30/04 - Mamãe foi cedinho achar algum lugar pra comprar o que o Dr. Luiz havia dito, ela consegui achar uma padaria mais ou menos uns dois quarteirões dali, mas só conseguiu um gatorade de maracujá (detestei) e água de côco (muito doce) e um suco de uva light (que eu gostei), os sucos do hospital eram impossíveis de tomar, realmente a mudança no paladar é incrível, sempre gostei de gatorade mas depois da cirurgia não consegui gostar mais de nenhum, a água de côco, não são todas as marcas que eu consegui tomar, umas me parecem doces demais, a natural ainda é a melhor (até hoje), por aqui e lá em Uberaba não é tão fácil achar sucos de caixinha light encontra-se mais os de uva e de pêssego, o Rodrigo comprou um de manga que é horrível, já ele achou um de morango lá em Uberaba que é gostosinho. Um mês também faz a gente enjoar bem fácil das coisas. Mas voltando ao hospital...já havia levantado, andado pelo quarto pra ver ser melhorava os gases (que são horríveis mesmo com a cirurgia sendo aberta), esperando a fisioterapeuta que ficou de ir me levar pra andar mas nada de aparecer...já estava fazendo xixi no banheiro (nada de comadre), tomei meu primeiro banho com a Fabiana (minha enfermeira preferida), lavei até a cabeça, não senti fraqueza e foi muito bom, me arrumei e me senti bem melhor, na hora do almoço tomei meu primeiro caldinho salgado (que delícia), comi uma gelatina depois de 30 min e foi ótimo também, de tarde quando a enfermeira veio me aplicar não sei o que na minha veinha que já não aguentava mais eu falei que tava doendo muito e ela resolveu tirar e isso foi um alívio, já não suportava mais, minha mão estava parecendo uma bolinha de tênis, quando deu o horário de visitas a Tia Alzira foi lá me ver e fez eu levantar e andar um pouquinho no corredor com ela, isso foi ótimo porque fez o meu intestino funcionar e quando o Dr. Luiz chegou e ficou sabendo disso adorou. Como eu não estava mais tomando medicamento na veia, começaram os medicamento em suspensão, tive a minha primeira ânsia de vômito quando me deram o antibiótico e um remédio para o estômago, Meus Deus, que gosto horrível, nunca havia esperimentado remédios tão doces, aquilo tudo queria voltar, graças a minha mãe eu consegui respirar como ela mandava e tudo foi passando, nesse dia a noite tive uma crise de choro, meio sem motivo, acho que hospital deixa a gente meio deprimida mesmo, o Dr. Luiz teve lá e mandou me aplicarem Rivotril, dormi com um anjo, ele disse que ía me dar alta no dia seguinte.

sábado, 12 de maio de 2007

Voltei....

Oi pessoal, desculpe a demora, vou tentar ir contando aos poucos tudo que eu passei desde o dia 28/04 quando fiz a cirurgia de redução:

28/04 - Saímos de Araxá às 05:00hs a caminho de Uberaba, onde minha internação estava marcada para às 07:00hs, no carro estavam meu marido Rodrigo dirigindo, meu pai ao lado dele na frente e minha mãe e eu atrás. Chegamos em frente ao Hospital São Marcos eram 06:50hs, entramos, todo o pessoal muito educado e amável, fiz a ficha para internação, assinei o termo de responsabilidade juntamente com o Rodrigo, ele também teve que assinar e sentamos para aguardar, eu estava muito calma, nem ansiosa eu estava, mas o tempo foi passando e nada de me chamarem, aí lembrei do Clexane, pensei..que horas que eu vou tomar esse tal remédio? Por tudo que eu havia lido ele era aplicado uma hora antes da cirurgia ou até no dia anterior...comecei a ficar nervosa...fui até a moça que fez a minha internação e falei com ela, disse que queria saber se iria demorar porque eu estava comceçando a ficar nervosa e isso não era nada bom...ela ligou para a sala de cirrgia e eles disseram que eles estavam somente aguardando o Dr. Luiz Flávio que ainda não havia chegado. Pronto, quer saber vou ligar no celular dele, liguei, e ele naquela calma exclusiva - Tô chegando Patrícia. Passou ainda uma meia hora aí ele chegou, apresentei ele ao meu pai e a minha mãe, ele pergntou ao papai se ele queria assistir a cirurgia e ele sartou (perigo), meu pai é um excelente médico mas não fala que a paciente sou eu ou minha mãe que aí tudo muda de figura rssss, ele não subiu nem a rampa para o centro cirurgico, fcou espernado lá embaixo mesmo. Minha mãe e Rodrigo foram, se despediram de mim, entreguei minha bolsa e meus brincos para a mamãe e fui eu e a Fabiana (enfermeira que vai fazer a ciru dia 26 de junho (torcendo pra ela)) ela me levou para trocar de roupa, colocar aquela roupinha linda da ciru e me levou até a sala de cirurgia, de lá nos despedimos e fui entregue a mais um monte de enfermeiras, que me deitaram naquela mesa estreita e começaram os preparativos.
Fisgaram a minha veinha, prenderam os meus braços...aí eu lembrei...O Clexane? A enferemeira disse -Aqui nós aplicamos logo que termina a cirurgia. Tudo bem, mais tranquila, olhei pra cima e vi o tubinho do azul de metileno, lembrei de tudo que eu li sobre ele, aí o Dr. Luiz chegou, ele e mais uma enfermeira começaram a enfaixar minhas pernas, adoro isso nele, ele gosta de se envolver em tudo diretamente, tem horas que nem parece que ele é que é o médico, Chegou a anestesista, ela veio conversar comigo. Primeira cirurgia? Não, fiz uma cesárea. Só? Só. Então vamos lá, vou te aplicar a peridural pra vc não sentir nada na barriga e a geral bem fraquinha pra vc não se mexer e relaxar, então tááá. Acho que a minha última frase foi pro Dr. Luiz, Deixa a cicatriz o menor possível tá???
Acordei com eles me desentubando, que coisa horrível, fiquei com a sensação que ainda tinha algo na minha garganta, Rodrigo disse que quando terminou a cirurgia e eles passaram comigo na macapara o CTI eu estava parecendo estar engasgada e que deu um desespero nele. Imagina em mim.
Acordei no CTI com alguém gemendo, era um senhor que estava ao lado, ele tinha tido problema no coração e queria ir embora, não queria ficar alí, tadinho dava uma dó, no CTI a maioria dos enfermeiros eram rapazes todos muito educados, havia algumas TV's mas elas não estavam viradas pra mim e também eu não estava afim de ver nada, dormia, acordava com alguma injeção, ou troca do soro, eu tinha uma sonda na uretra, estava nua e fora o incômodo da posição de barriga pra cima, a ardência na garganta, e a sede, tudo bem. Pedi para uma enfermeira um pouco de água só pra molhar a boca e gargarejar e cuspir, ela deixou, que alívio. Recebi a visita da minha mãe e do meu marido cada um por quinze minutos mas foi ótimo, minha mãe achou que eu estava muito bem e depois dormi, acordei com os gemidos e dormi de novo e assim foi a noite toda, amanhã conto do segundo dia, Bjim