sábado, 26 de maio de 2007

Então...

Ai gente, tô numa gripe de matar, o Dr. Luiz deixou eu fazer uma caminhada de 20 min todos os dias e quando estava calor lá ía eu toda feliz da vida fazer a minha pequena caminhada aí chegou este frio louco e eu resolvi não deixar de fazer e saí , bem agasalhada mas num frio feroz, pronto, bastou pra gripe me pegar, tô sem sentir gosto nenhum, com o nariz super entupido e num desânimo que só Deus sabe. Graças à Deus vou em Uberaba na quarta-feira, fazer a minha consulta de 30 dias e ele vai me passar a dieta pastosa, estou louca pra comer purê de alguma coisa, esta faze líquida não é fácil, a força de vontade tem que ser sua companheira constante, não aguento mais, suco, gelatina, água de côco, iogurte, quero sentir mais o sabor, ainda bem que está perto, a única coisa que eu não canso são os caldinhos que a minha mãe faz, como já disse eu prefiro coisas de sal então como são só duas vezes no dia eu tento curtir o máximo e então vou levando, AAHHH, eu não estou conseguindo atualizar aqui de casa a minha faixinha de contagem de peso então PASMEM, do dia da cirurgia até hoje foram 11Kg e +/- 200g ELIMINADOS, mais do que o Dr. Luiz previu pois ele disse que o normal é 10% do peso de quando realizou a cirurgia que eram 95Kg então passei dos 10%, isso é tudo de bom, vale a pena a agonia dessa fase líquida. Bjim

Então vamos a minha estorinha....

01/05/07 - De manhã acordei toda animada para a minha alta e fiquei esperando, apareceu lá pelas 10:00hs uma enfermeira dizendo que já vinha me dar banho porque o Dr. Luiz já viria me dar alta, tomei banho e fiquei aguardando para que ele nos ensinasse (eu e mamãe) a fazer os curativos, passar os remédios que eu teria que tomar e outras coisas mais...então ele chegou...
teve uma passagem engraçada, eu estava com uma sonda do lado esquerdo que tinha duas mangueirinhas e uma era ligada em uma bolsinha onde saía um líquido esverdeado e do lado direito tinha um dreno com uma mangueira pequena e um coletor que vivia babando e saindo um pouco de secreção e que eles trocavam quando estava molhado mas na maioria das vezes as(os) enfermeiras(os) esqueciam e eu ficava com aquele troço molhado um tempão, mas por causa da preocupação com a danada da fístula eu não tirava os olhos da tal bolsinha do líquido esverdeado preocupada com o que estava saindo por ali e mesmo encomodada com a lambança que o coletor do lado direito fazia, nem estava aí pra ele, quando o Dr. Luiz chegou e foi organizar todos os curativos, ele tirou a sacolinha do líquido verde que eu ficava vigiando, fechou a outra mangueirinha colocou um micropore para segurá-las e pronto então veio falar do dreno do outro lado, esse sim era o que eu deveria ter vigiado, é por ali que temos que observar o tipo de secreção que está saindo, então perguntei da fístula, como eu deveria proceder se por acaso eu visse algo que eu tinha acabado de tomar saindo por ali, ele me disse: - O preocupante de uma fístula são as primeiras 48 hs, se acontecer de se formar uma depois disso o próprio organismo se encarrega de fechá-la. Ok. Curativos: passar "povidine" em todos os buraquinhos o da sonda, na cicatriz passar por cima do micropore mesmo, trocando algumas poucas as vezese e no dreno, trocando o coletor do dreno quando achasse necessário porque ele continuava com uma secreção constante saindo dele, o que virava uma meleca. Acabei esperando o caldinho do hospital prir embora pois já estava na hora do almoço só que o que veio eu achei meio grossinho e não consegui tomar as dez colheres. Fui pra casa da Tia Alzira, feliz da vida, com a receita de um vidro de antibiótico e de um remédio chamado Label que é um complexo de ranitidina para dor no estômago, que deverá ser usado por 2 meses de 8 em 8hs (odeio este, o gosto dele é insurportável, muito doce) e pronto. Chegando lá fui ligar pro Rodrigo e para o Henrique contando da alta e para matar um pouco as saudades, lá na Tia Alzira, na cozinha tem sempre uma mesa posta de biscoito, bolos e outras guloseimas eu passei por lá mais nada disso mexeu comigo, o cheiro do almoço também não me chamou a atenção, então fui me acomodar no quarto onde eu iria dormir, que dificuldade para descansar o corpo, não consigo deitar de barriga pra cima, só se ficar meio sentada, esse era o único jeito, a Tia Alzira e a Dina (ajudante) arrumaram um monte de travesseiros e almofadas para eu fazer o que eu chamava de meu "ninho" mas relamente foi difícil, no hospital com a cama reclinada era bem mais fácil, me deu até saudade (CREDO), minha mãe ficou dormindo comigo no quarto, ela acordava toda vez que eu levantava pra eu ir ao banheiro e aí era uma peleja pra eu me ajeitar de novo.

Durante toda semana era esse batidão, às 06:00hs quando parece que o sono ficava mais gostoso, tinha que acordar pra tomar o tal remédio horrível (LABEL) dormia mais um pouco até as 8:00hs da manhã quando eu tinha que começar a me alimentar com os líquidos e aí de meia em meia hora era impossível dormir de novo e continuava esse batidão até as 22:00hs, quando tomava de novo o remédio e aí podia dormir. Essa maratona durou a semana toda, alguns dias chorei sem motivo, quando falava com o Henrique então era fatal, abria a boca de saudades, com o tempo o cheiro de comida começou a mexer mais comigo e eu invetei de cheirar as coisas que eu tinha vontade e a vontade era amenizada, faço isso até hoje. Na sexta-feira o Dr. Luiz foi lá me ver, disse que estava tudo bem, que ele tiraria o dreno (que incomodava muito) no Domingo e na Segunda eu poderia voltar pra Araxá, Rodrigo e Henrique iriam lá para Uberaba no dia seguinte já para nos buscar também. Depois eu volto.....Bjim

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