Dia Internacional da Mulher...
Não poderia deixar de falar um pouco deste dia especial que é só nosso afinal, ser mulher é o máximo! Somos fortes e frágeis ao mesmo tempo, somos destemidas e racionais, temos pulso firme e cintura bamba, somos românticas como a lua e misteriosas como o mar, temos em nossa natureza o poder de convencer com o olhar, de dizer um discurso inteirinho apenas com nosso jeito de andar. Somos poderosas. Por isso ganhamos um dia
especial só para nós. Mesmo sabendo que merecemos todos os outros 364.
Recebi de uma amiga, que escreve crônicas fantásticas, uma que nos compara com pedras preciosas deixo o meu carinho a todas as mulheres e esta leitura deliciosa abaixo:
Quem são elas?
Por Alessandra Leles Rocha
Não foram poucos os que tentaram, através do tempo, valer-se das palavras na árdua e complexa tarefa de definir a mulher. Como representante da classe e grata aos Céus por ter vindo ao mundo nessa condição, vou arriscar um palpite. Partindo de uma simples comparação talvez alcançaremos uma verdadeira compreensão.
Nesse planeta tão antigo, o que não falta para encantar e ofuscar os olhos são minerais agregados na forma de gemas. Diferentes cores, formas, tamanhos, simbologias, interesses econômicos, enfim... um universo mágico. Unidas ou em separado cada qual define em si mesma a força de seu poder. É! São capazes até mesmo de mudar o rumo da história. Em nome delas, a América foi invadida e pilhada no período que antecedeu a consolidação do capitalismo, dizimando vidas e séculos de cultura nativa. Levam, ainda hoje, homens de todos os cantos do mundo a enfrentar quaisquer tipos de perigos e desafios para encontrá-las e com elas alcançar a fortuna e a glória.
Tal qual um jogo de sapiência e paciência a Natureza foi pródiga, mas reservou-se no direito de distribuir suas preciosidades de maneira aleatória, guardando com cuidado aquelas que foram desenvolvidas com maior empenho e precisão. Por isso, não se encontram com facilidade os diamantes, os rubis, as jades; há de se garimpar muito, arriscando quem sabe a própria vida. Depois que "nascem" a luz do mundo, mãos hábeis e delicadas cuidarão para que se tornem verdadeiras jóias, obras de arte a fazer mais belo e rico o ambiente. Neste instante seu destino e seu papel são incógnitos, poderão celebrar aniversários, bodas, formaturas, coroações e tantos outros momentos inesquecíveis.
Mas, vocês devem estar se perguntando: e a mulher? Onde está a tal comparação? Mulheres são jóias. Raras, diferentes, cheias de singularidades e magnetismo. Nunca passam despercebidas, mesmo que assim desejem. Podem até não ser unanimidade, onde quer que estejam, mas sempre hão de despertar sua própria legião de admiradores.
Belas, cultas, ousadas, destemidas, vanguardistas, abnegadas, solidárias, assoberbadas, fúteis, alienadas etc.etc.etc.; mas, no fundo de suas almas, mulheres. Guardiãs da vida, do belo, da força, da doçura, do sorriso, da lágrima, do silêncio, de todos os feixes que tramam a teia que nos alimenta e conecta ao mundo. Só elas são capazes de sobreviver além do tempo e do espaço, de converter a dor em trabalho e os obstáculos em alavancas, de dividir o indivisível e realizar além do impossível.
Assim como o diamante que não se quebra, apenas se esfarela em fragmentos menores diante de um forte impacto; mulheres não são frágeis, não se quebram diante das violentas tempestades da vida, apenas se desmontam por alguns instantes para que o pranto lave os detritos, o silêncio seque os pedaços e o amor remonte sua estrutura para seguir adiante. E dessa maneira a nova estrutura despontará uma face irreconhecível do seu brilho para iluminar, com energia, outro trecho da longa jornada.
Por Alessandra Leles Rocha
Não foram poucos os que tentaram, através do tempo, valer-se das palavras na árdua e complexa tarefa de definir a mulher. Como representante da classe e grata aos Céus por ter vindo ao mundo nessa condição, vou arriscar um palpite. Partindo de uma simples comparação talvez alcançaremos uma verdadeira compreensão.
Nesse planeta tão antigo, o que não falta para encantar e ofuscar os olhos são minerais agregados na forma de gemas. Diferentes cores, formas, tamanhos, simbologias, interesses econômicos, enfim... um universo mágico. Unidas ou em separado cada qual define em si mesma a força de seu poder. É! São capazes até mesmo de mudar o rumo da história. Em nome delas, a América foi invadida e pilhada no período que antecedeu a consolidação do capitalismo, dizimando vidas e séculos de cultura nativa. Levam, ainda hoje, homens de todos os cantos do mundo a enfrentar quaisquer tipos de perigos e desafios para encontrá-las e com elas alcançar a fortuna e a glória.
Tal qual um jogo de sapiência e paciência a Natureza foi pródiga, mas reservou-se no direito de distribuir suas preciosidades de maneira aleatória, guardando com cuidado aquelas que foram desenvolvidas com maior empenho e precisão. Por isso, não se encontram com facilidade os diamantes, os rubis, as jades; há de se garimpar muito, arriscando quem sabe a própria vida. Depois que "nascem" a luz do mundo, mãos hábeis e delicadas cuidarão para que se tornem verdadeiras jóias, obras de arte a fazer mais belo e rico o ambiente. Neste instante seu destino e seu papel são incógnitos, poderão celebrar aniversários, bodas, formaturas, coroações e tantos outros momentos inesquecíveis.
Mas, vocês devem estar se perguntando: e a mulher? Onde está a tal comparação? Mulheres são jóias. Raras, diferentes, cheias de singularidades e magnetismo. Nunca passam despercebidas, mesmo que assim desejem. Podem até não ser unanimidade, onde quer que estejam, mas sempre hão de despertar sua própria legião de admiradores.
Belas, cultas, ousadas, destemidas, vanguardistas, abnegadas, solidárias, assoberbadas, fúteis, alienadas etc.etc.etc.; mas, no fundo de suas almas, mulheres. Guardiãs da vida, do belo, da força, da doçura, do sorriso, da lágrima, do silêncio, de todos os feixes que tramam a teia que nos alimenta e conecta ao mundo. Só elas são capazes de sobreviver além do tempo e do espaço, de converter a dor em trabalho e os obstáculos em alavancas, de dividir o indivisível e realizar além do impossível.
Assim como o diamante que não se quebra, apenas se esfarela em fragmentos menores diante de um forte impacto; mulheres não são frágeis, não se quebram diante das violentas tempestades da vida, apenas se desmontam por alguns instantes para que o pranto lave os detritos, o silêncio seque os pedaços e o amor remonte sua estrutura para seguir adiante. E dessa maneira a nova estrutura despontará uma face irreconhecível do seu brilho para iluminar, com energia, outro trecho da longa jornada.
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