terça-feira, 23 de junho de 2009

Artigo sobre a cirurgia...

Estava lendo esta reportagem no site do IG, e resolvi postá-la (é só clicar no IG que vc irá direto para a página do artigo) ela tira algumas dúvidas frequentes e quem responde é uma endocrinologista. Bjim.

Mitos e verdades sobre redução de estômago
02/06 - 16:06hrs


Especialista tira suas dúvidas mais comuns sobre cirurgia bariátrica

Vladimir Maluf

A cirurgia de redução de estômago para quem está muito acima do peso passou a ser mais comum desde que hospitais públicos passaram a realizar o procedimento e convênios médicos autorizarem a operação.
Márcia Jablonka Kelman, que é endocrinologista da Clínica Biodiet, ajuda a tirar as dúvidas mais comuns sobre essa operação.
“A cirurgia bariátrica é uma opção terapêutica indicada por médicos, quando todas as tentativas clínicas e medicamentosas foram infrutíferas”, explica a médica.
“Diferentemente do que muitos pensam, a operação não é uma saída mais fácil para emagrecer”. A indicação, portanto, é para a cura da obesidade mórbida e de suas graves consequências, como o aumento da mortalidade por doenças cardiovasculares, derrame, diabetes, alguns tipos de câncer – como no trato digestivo – e outras.
Quais os maiores riscos?
Os obesos têm, pela própria condição, alterações graves no coração, pressão, diabetes etc, que aumentam o risco cirúrgico. Porém, com uma equipe médica preparada, o índice de mortalidade está entre 1% e 3%. O maior risco está na falta de comprometimento com a cirurgia, como ignorar as ordens médicas. Em outros casos, acontecem complicações inesperadas, acidentes anestésicos, infecções... Por isso que a cirurgia só deve ser feita após avaliação profunda.
É uma operação estética?
Não. A operação é realizada se houver indicação médica. O especialista vai avaliar os riscos e benefícios. Se o paciente tem doenças associadas (como doenças cardíacas graves)
É seguro?
A operação é segura desde que haja uma preparação detalhada antes dela. Pessoas acometidas por alcoolismo ou distúrbios psiquiátricos não estão indicadas. Respeitando as indicações e as contraindicações, torna-se seguro.
O paciente precisa passar por avaliações psicológica?
Sim. O paciente é avaliado pelo médico clínico geral, pelo cirurgião e por um psiquiatra ou psicólogo, para entender como será sua aceitação depois da operação.
A fome continua, mas o operado não consegue comer?
Não. A fome diminui muito, não há sofrimento em relação a isso, pois a vontade de comer é menor e a satisfação com pequenas quantidades também. Agora, o paciente terá que escolher o que comer, pois cabe pouco.
É verdade que o gastroplastizado precisa mastigar muito bem?
Sim. Isso melhora a digestão e a absorção dos alimentos que, na fase pós-operatória, é ainda mais sensível, pela própria cirurgia. No geral, todos devem mastigar bem para ter um bom aproveitamento nutricional dos alimentos e sensação adequada de digestão.
Existem procedimentos mais seguros do que outros?
A cirurgia mais segura atualmente é aquela que envolve a restrição do volume do estômago (para não caber muito) e, também, a alteração no trânsito do intestino, para que se absorva menos gordura e o corpo funcione melhor.
Após a cirurgia, preciso fazer acompanhamento médico?
Sim, para diagnosticar as deficiências vitamínicas resultantes do tratamento e tratá-las, bem como mapear o estado mental, estimular hábitos saudáveis – como atividade física – e fazer medicina preventiva. Apesar da cirurgia, o tratamento da obesidade continua.
Se comer demais, é verdade que a pessoa vomita?
Se comer a mais do que o volume do estômago suporta (que agora é pouco), sim. O estômago, se cheio demais, reage causando náuseas até vomitar, para eliminar o excesso.
É preciso ter cuidado para não emagrecer demais?
Em algum momento o organismo se adapta e para de emagrecer (mesmo comendo pouco e fazendo exercícios habituais). É por isso que muitos pacientes deixam de ser superobesos para ter sobrepeso. Raramente, são muito magros.
A pessoa depois da cirurgia pode comer tudo o que quiser ou fará uma dieta?
Seguirá uma dieta para sempre, não só a ingerida por boca, como com suplementação de vitaminas e outros alimentos, pois a ação que diminui a absorção de alimentos pelo corpo não permite a ingestão adequada de nutrientes.

Um comentário:

Adriana Borges disse...

Oi Patrícia!!!

Gostei muito do seu blog e do intuito que ele foi criado!
Acho que não vai lembrar de mim, mas tenho até foto sua porque estudei na FIT em 1996. Você estava no segundo ano e eu no primeiro. Lembra de uma viagem que fizemos para Uberlândia para ver os trabalhos dos alunos da faculdade? As fotos são dessa viagem! Caso queira posso te mandar! Boa sorte tudo de bom pra você! Parabéns pela determinação!

Abraços
Adriana